Olá Caros Leitores,
Para os mais distraídos, venho informar-vos que hoje
comemora-se o Dia Mundial de Saúde e este ano o tema central são as DoençasTransmitidas por Vetores. Como futura Técnica de Saúde Ambiental não posso
ficar indiferente a esta temática.
Fig. 1 - Imagem informativa do Dia Mundial de Saúde |
Os vetores são, sobretudo,
artrópodes que transmitem a infeção através de picada quando eles próprios são
portadores de agentes patogénicos, como vírus e parasitas. Os mais comuns são
os mosquitos (de várias espécies), mosca da areia (flebótomos) e carraças
(ixodídeos). Apenas uma picada pode transmitir doenças tais como malária,
dengue, chikungunya, febre do Nilo Ocidental, leishmaniose, doença de Lyme,
febre-amarela, encefalite japonesa, entre outras.
Na Região da América, as doenças transmitidas por
vetores com maior importância epidemiológica são a malária, dengue, doença de
Chagas, leishmaniases, filariases linfáticas, esquistossomose e tracoma. As
doenças de transmissão vetorial são responsáveis por uma alta carga de
morbilidade e mortalidade especialmente nos países mais pobres, causando
ausência escolar, aumento da pobreza, diminuição na produtividade económica e
sistemas de saúde sobrecarregados com procedimentos de alto custo.
Fig.2 - Caricatura de Mosquito |
A possibilidade de (re)introdução
de algumas destas doenças na Europa tornou-se evidente com o recente
surto de dengue que ocorreu em finais de 2012 na Ilha da Madeira, que obrigou a
uma resposta integrada das autoridades de saúde daquela Região. As doenças
transmitidas por vetores podem ser graves, levando muitas vezes à morte. Ao todo, foram infetadas 2168 pessoas pelas picadas do Aedes aegyptie, um dos mosquitos que pode transmitir a
doença, que terá sido introduzido na ilha em 2004. Os especialistas não põem de
lado o cenário da chegada do mosquito a Portugal continental.
O número de infetados pela febre de dengue é cerca de três
vezes superior às estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), atingindo
os 390 milhões de pessoas por ano, avança um estudo publicado na revista Nature.
A OrganizaçãoMundial de Saúde (OMS)
e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirmam que «do ponto de vista
de Saúde Pública», a prevenção é menos dispendiosa «quer para os trabalhadores,
quer para a sociedade no seu conjunto».
Por isso, "Mais
vale prevenir que Remediar!"
No estágio anterior, fiz várias publicações sobre
esta temática, como por exemplo: “Culicídeos(Mosquitos)” e “Programa
REVIVE” podem dar uma “espreitadela” para ficarem mais esclarecidos sobre
esta temática.
Até à próxima publicação!
Panfletos
informativos:
Referências
Bibliográficas:
1
- Direção
Geral de Saúde – Dia Mundial da Saúde
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